O que motivaria o deputado estadual e candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim-ES, Theodorico Ferraço (PP), a não participar dos debates? Esse comportamento refratário só indica duas causas, nenhuma plausível: Não possui condições físicas de ficar em pé ou sentado por cerca de 1 hora ou mais; e acredita que já está eleito e não precisa se expor perante os adversários. Ou seja, as duas coisas são incognitivos. Seja como for, a atitute é antidemocrática e ofensiva ao eleitorado da quinta maior cidade do Estado.
Nos dias que se aproximam as eleições (6/10), Ferraço vem se segurando na tentativa de segurar no inconsciente coletivo como aquele que é o mesmo de 30 anos e com plena condições de vigor para realizar os mesmos feitos do passado. Contudo, parte do eleitorado, até aqueles que já foram ferracistas, exerga que essa aventura política do deputado é estelionato eleitoral, cuja procuração poderá ser transferível para terceiros em caso de vencer o pleito.
PRENÚNCIO
O deputado estadual já tem precedentes de improdutividade nos seus quatro mandatos de parlamentar. Ferraço não consegue mais ir presencialmente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo. É um deputado home-oficce. Logo, lança o prenúncio de que será também um Chefe do Executivo home-oficce. Sua produtividade não levanta orgulho aos cachoeirenses, muito pelo contrário, expõe a fragilidade do candidato do PP. O cargo de prefeito exige muito vigor para tomada de decisões.
Então: Ferraço não participa de debates e não faz campanha nas ruas – envia o vice aos leões – por que está sem saúde física ou por que faz parte de uma estratégia de marketing baseada na soberba de que já ganhou? O povo cachoeirense vai eleger o espectro de uma biografia do pretérito? Ferraço corre o risco de encerrar sua carreira política como um farsante que ludibriou a boa fé do povo que, ainda, tem boa lembrança de seu passado enquanto não desvenda essa artimanha presente.
Fonte: Folha do ES