O corregedor do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, William Silva, na última reunião do colegiondo da Corte, emitiu juízo de valore depreciativo contra FOLHA DO ES que vai completar 35 anos, mais do que tempo da carreira furtiva e mediana do citado desembargador. Numa avaliação rasa, ele está, comparado a muitos dos seus pares, retardado no racícionio lógico.
O portal desdenhado pelo desembargador por conta de críticas à sua atuação questionável em perseguição ao juiz mais antigo que contrariou os seus interesses e de sua parentela, agiu histericamente no seu relatório contra magistrado que já deveria ser desembargador por antiguidade e abriu mão para o irmão do decano Pedro Feu Rosa. Generosidade coagida ou espontânea?
Se a FOLHA não pode avaliar e opinar sobre desvio de conduta nas decisões incongruentes do espírito vingativo do magistrado daquela Egrégia Casa, fecha a Liberdade de Expressão. Querer descredibilizar jornalista com mais de 42 anos de serviços prestados, editor do jornal,com certeza o verdugo não conhece a história e carrega o fardo de intelecto desprovido de leituras regulares de livros de Direito e dos clássicos.
Produziu um voto execrado do fígado contra o magistrado vitimado com opressão e requintes de crueldade, porque ninguém consegue exergar como crime decisão equivocada ou não, obedecendo ao pricípio da não prevericação. Foi um erro desclassificar a FOLHA, por assim dizer o único jornal independente sem amarras com o poder público, político e econômico. Fez pior, pediu sua assesoria para divulgar seu voto à imprensa da Grande Vitória-ES. Feiúra de alma pequena.
William Silva está muito mal assessorado. Seu destino que já é um vácuo de conteúdo jurídico vai terminar como um passante entre outros brilhantes colegas. Carma ruim! Numa analogia tosca, assemelha-se um “capitão do mato” em que a perseguição é implacável sem fundamentação mínima. No caso em tela, o mínimo que deveria fazer honestamente era se julgar impedido ou suspeito.
Pedro Feu Rosa, creio, este um notório intelectual, chegando a ser o mais jovem presidente do TJES, pediu vista do processo de PAD aberdo pelo corregedor, pedindo afastamento do juiz. A FOLHA não apoia manobras sobre indicação de vagas de desembargadores e muito menos leva desaforo de uma mente tacanha vomitada fugazmente por agente público desatinado.
Espera-se que o decano, que vai apontar a direção do seu voto depois de analisar o histriônico voto do relato, retire a Espada de Dâmocles sobre a cabeça do injustiçado, visivelmente injustiçado, uma mancha que vai desconstruir os melhores alicerces e de formação dos desembargadore e desembargadoras com honestidade de propósito em nome da Justiça.
Se um igual é tratado com pusilânimidade dentro da Corte, imagina um pobre mortal contribuinte e sua causa sob a tutela do arcabouço jurídico! Só Deus na causa !
A FOLHA DO ES tem opinião e tem obrigação de olhar com lupa os interesses coletivos, agora, principalmente, do corregedor que pois em dúvida a sua credibilidade. Respeita uma história de 35 anos!